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A portabilidade entre planos de saúde nada mais é que a opção do segurado poder mudar de convênio sem ter que enfrentar novos períodos de carência – inclusive para doenças e lesões preexistentes. Entretanto, muitas vezes os clientes entram em dúvida sobre como fazer o procedimento, cometendo alguns erros ao mudar de operadora.
Os casos de portabilidade são recomendados para pessoas que tenham tido elevados reajustes ou para quem esteja realizando um tratamento de alta complexidade. A insatisfação com o plano de saúde também é um ótimo motivo e todos os segurados, sejam pessoa física, coletivos por adesão ou empresariais, podem solicitar a portabilidade.
“A ANS – Agência Nacional de Saúde, tem alguns requisitos para que a portabilidade aconteça sem problemas. Ela é válida para todos os contratos firmados a partir de 1 de janeiro de 1999, o cliente também não pode estar inadimplente com a operadora original e nem mesmo ter cancelado o plano”, recomenda o corretor-líder Roberto Dropa, especializado em planos de saúde.
“O novo plano de saúde também precisará ter certa equivalência com o atual. Para fazer a portabilidade para outra operadora é comum ser pedido os comprovantes dos três últimos pagamentos. Isso é facilitado também se o cliente pedir a carta de portabilidade para a seguradora atual que tem contrato”, afirma.
“Entretanto, o mais importante para realizar a portabilidade é a exigência de estar ativo no seu plano original há pelo menos dois anos. Se tiver menos, a portabilidade não vai acontecer e um novo contrato exigirá novas carências. Cada pedido de portabilidade também tem uma periodicidade de 12 meses para então ser pedido um novo. Em caso de dúvida ou de problemas sérios para conseguir a portabilidade, o jeito é falar com a ANS”, finaliza Dropa.
O contato com a ANS pode ser feito através do site ou do 0800 701 9656. Também, caso prefira, é possível contratar um corretor especializado em planos de saúde para realizar o procedimento para lidar com a burocracia.
