Plano de Saúde: Em jornada de empreendedorismo, Roberto Dropa ajuda milhares de brasileiros a reduzirem suas mensalidades
6 de fevereiro de 2024Planos de Saúde: Especialista em planos de saúde Roberto Dropa, dá dicas valiosas para evitar aumentos abusivos em anuidades
14 de março de 2024Uma das maiores preocupações no orçamento mensal de milhões de brasileiros é a mensalidade do plano de saúde. A cada novo ano que chega, diversas contas sofrem reajustes significativos e uma das maiores é o do plano de saúde, superando expressivamente os índices de inflação.
“A maioria dos planos de saúde ofertados no mercado são coletivos, seja por CNPJ ou por adesão através de entidades de classe. Os reajustes dessas modalidades de planos não são regulamentados pela ANS e podem romper com facilidade as porcentagem recomendada para os planos pessoa física”, diz Roberto Dropa, o corretor líder da Fraternity Seguros, especializada em planos de saúde.
Nos últimos anos, a ANS – Agência Nacional de Saúde, tem incluído novos tratamentos, medicamentos e terapias como serviços obrigatórios sem definição de quantia de uso nas modalidades dos planos de saúde (a psicoterapia, por exemplo). Esse é um fator que acaba encarecendo a oferta de todos os planos no mercado, para atender as normas da agência reguladora.
Além disso, os contratos coletivos sofrem bastante com a sinistralidade de seu uso. Nos termos, a operadora limita o uso em 70% ao ano dos 100% que os usuários pagam, mas na maioria dos casos, e atualmente os planos têm uso de 80% a 88% ao ano, excedendo a recomendação da operadora em contrato.
Logo, no momento da renovação e do reajuste, os clientes se espantam com o aumento que tem superado a casa dos 20% ao ano. Só nesse modelo de plano, são mais de 41 milhões de pessoas conveniadas que representam 81% de toda a amostra de clientes no Brasil.
“É uma medida das operadoras conseguirem tornar a oferta dos planos minimamente viável. Não é mais novidade que a maior parte das seguradoras de saúde estão com péssima saúde financeira, muitas vezes sofrendo descredenciamentos em redes hospitalares e cortes na oferta de exames e consultas”, continua Roberto.
Ao mesmo tempo, a oferta de planos de saúde para pessoas físicas está cada vez mais rara no mercado. “As companhias de planos de saúde não têm visto mais esse modelo como rentável, além de diversos problemas envolvendo a inadimplência na mensalidade. Assim, o modelo de plano acaba escasso, além das dificuldades impostas para a adesão de novos clientes”, conclui Roberto.
Dessa forma, é bom se preparar, pois os planos coletivos muito provavelmente sofrerão um aumento ainda maior que o registrado em 2023.